Nós queremos aqui, tratar de assuntos gerais, mostrando a
perspectiva da Bíblia sobre cada um deles. São assuntos que classificamos como
que fora da Bíblia, mas, na verdade, todos os assuntos fazem parte dela.
Eu queria começar por um assunto que, de maneira geral
nós creditamos como sendo das ciências esotéricas, ou que fazem parte das
religiões orientais, e não paramos para observar o quanto a Bíblia quer nos
ensinar sobre ele. Eu quero hoje aqui falar sobre: MEDITAÇÃO!
Qual a primeira imagem que lhe ocorre? Alguém em posição
de Lótus com aS pernas cruzadas, tentando entrar em estado alpha? Ou algum
Hindu ou Budista dentro de um templo no Tibet, a contemplar uma vista tal qual
o paraíso?
Temos também a ideia de que meditação é um estado de
isolamento e que precisamos nos retirar para um lugar específico e começar
meditar. Damos importância a aspectos externos e nos esquecemos de que a
realidade começa dentro de cada um de nós.
Vamos começar, então, a falar do lugar da meditação...
Tudo bem que você pensou num quarto com luz vinda pela janela
a iluminar o seu rosto com glória, mas o verdadeiro lugar da meditação é o seu
espírito. Se você está preocupado com a posição do seu corpo, ou o estado
emocional da sua alma, volte ao conceito original e comece de maneira efetiva.
Medite a partir do seu espírito.
O testemunho de Paulo a respeito do seu ministério em Romanos
9.1 declara que Ele dizia a verdade, que era testificada pelo Espírito
na sua própria Consciência. Temos, então, a primeira marca importante, que
estar no espírito envolve a nossa consciência, e que a meditação, portanto,
praticada pelo espírito não é um estado mental de estimulo ao inconsciente, mas
de verdadeira localização de onde estamos.
O mesmo Paulo relata uma outra experiência de ter sido
arrebatado ao terceiro céu, onde viu coisas que aos homens eram absolutamente
incomuns. Ele diz não saber se no corpo ou fora do corpo se deu o
arrebatamento, mas deixa claro que as revelações que ele teve eram verdadeiras
e conscientes ao seu espírito, a tal ponto que um espinho na carne se
manifestava, para que a excelência das revelações não o ensoberbecesse. A
resposta final a esse debate foi: A minha graça te basta, pois o meu poder se
aperfeiçoa na sua fraqueza ( Coríntios. 12.1 a 10). Um poder
consciente estava ali o visitando e ele enxergava no seu corpo os limites
daquela expressão.
João, ao explicar a sua experiência com a revelação do
Apocalipse, também menciona em Apocalipse 1.10 – Achei me em Espirito no dia do
Senhor... – e relata as vozes que ouviu
e as visões que teve, descritas em 22 capítulos.
Além de consciência, estar no espirito é a nossa
capacidade de experimentar a comunhão. Oramos em todas os cultos na bênção
final, o amor de Deus, a Graça de Jesus, o Filho, e a Comunhão do Espírito
Santo (2 Coríntios 13.13). A comunhão nos faz participantes das promessas
e torna a presença de Deus real ao nosso espírito.
Por fim, claro está que o espírito nos dá a direção, tal
como o vento que sopra e, com ele, a palavra vem, e as ideias dos céus surgem
nas frações de segundos em poderosas sinapses, a nos dar, naquele átimo de
tempo, uma palavra e um sinal, que nos faz mover para a verdadeira dimensão
onde a vida acontece – o nosso Espirito!
Todos os que pregam a palavra tem a experiência de que,
ao falar, as palavras que vêm aos seus lábios foram colocadas como fogo na sua
cabeça, e todos começam a falar e a ser entendidos, apesar do código
linguístico ser bastante diferente. Esta foi a experiência típica do
Pentecostes, esta é a nossa experiência no altar e nos evangelismos.
Ao juntarmos, Consciência, Comunhão, Revelação e Direção,
temos a manifestação do espírito que desejamos e precisamos em cada ponto da
nossa experiência.
E como podemos
experimentar tudo isso num momento de meditação?
A nossa correria ocidental nos priva de momentos em que
podemos ter esse acesso ao Espírito Santoe a desfrutar desta realidade em
meditar e receber d’Ele toda essa experiência, mas eu quero lançar um desafio
para que você comece o seu dia com um versículo da palavra e faça dele a sua
oração e o seu louvor. Isso será o seu alimento diário (Jeremias 15.16).
Meditar na palavra é, portanto, um exercício do seu espírito
ao profetizar aquela palavra e tomá-la como verdade a partir do seu espírito e
consciência e expandir para a sua comunhão e logo receber a direção.
Ao levarmos neste tempo de meditação os nossos assuntos e
pendências ao Senhor pela leitura e profetizar da palavra, ganhamos, além da
força na comunhão, a direção que precisamos tomar em relação a qualquer assunto
ou direção que precisamos definir em nossas vidas.
O meditar na palavra, consiste em você estar no lugar
certo – o seu espirito – e a partir daí profetizando a palavra e ganhando o
peso de cada revelação ter o seu momento de comunhão e obter as respostas e
direções para o seu dia.
Josué, o sucessor de Moisés, recebeu a direção clara do
Senhor, dizendo que Moisés, que representava a Lei estava morto e que, agora,
ele precisava meditar na palavra dia e noite para fazer o povo atravessar o Jordão
e ter as suas conquistas e vitórias (Josué 1.8).
Qual palavra tinha Josué disponível? Aquela que Moisés
tinha escrito, e não era ela a lei? O que significava dizer que Moisés era
morto?
Aqui está o segredo em tomar a palavra que meditamos em
nosso espírito, não como uma letra que mata, mas como um espirito que vivifica
(2
Coríntios 3.6).
Durante muitos anos, as pessoas pegavam o livro e não
tinham nenhuma explicação ou direção de como tornar aquilo um alimento para
eles. Mas, agora, com todas as explicações e direções e mesmo um versículo por
dia para iniciar, temos, além da disciplina, um resultado prático em desfrutar
a palavra Apostólica e Profética que nos foi revelada. Essa é a vantagem de ter
a Biblia Apostólica Digital.
A meditação de Josué trouxe a ele a estratégia de dar as
7 voltas, a visão do Anjo com a espada nua (Josué 5.13 a 15) e, com
certeza, a conquista de 33 reinos e a busca de correção diante das
dificuldades, deu a ele mais autoridade e poder
por meditar nas próprias escrituras.
O Senhor Jesus, cujo nome tem a mesma raiz do nome de
Josué, nos ensina a orar, entrando em nosso quarto e fechando a nossa porta,
buscamos o acesso ao secreto, o lugar em nosso espírito, onde o Senhor nos vê e
nos recompensa em nossa busca (Mateus 6.6).
Deixe os misticismos de lado e tome o seu tempo certo, no
lugar certo, e com a disciplina de um discípulo (é a própria raiz da palavra)
ganhe vida profetizando a palavra e recebendo direção. As portas do quarto não
indica um lugar físico, mas de intimidade com Deus, sim, esse lugar é o seu espírito!
Moisés recebeu as tábuas, hoje, nós temos os tablets e,
com o aplicativo que lhe dá uma sequencia de versículos, construa a sua play
list e, em cada momento, você terá promessas para declarar e resultados
poderosos para viver!
O seu tempo chegou. Existe por traz de cada palavra,
alimento, direção e comunhão, e você sempre consciente estará se renovando na
sua mente no seu culto racional e se aprofundando na dimensão poderosa de uma
revelação que verá céus e terra passarem, sem que as palavras se passem
jamais... (Mateus 24.35)
Já fez o seu download da Bíblia? No seu espirito a
revelação também será depositada como um download dos céus!
Acesse: bibliaapostolica.com.br