1 Coríntios 10.1 a 13: “Ora, irmãos, não
quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos sob a nuvem, e todos
passaram pelo mar, tendo sido todos batizados, assim na nuvem como no mar, com
respeito a Moisés. Todos eles comeram de um só manjar espiritual e beberam da
mesma fonte espiritual; porque bebiam de uma pedra espiritual que os seguia. E
a pedra era Cristo.
Entretanto, Deus não se agradou da maioria
deles, razão por que ficaram prostrados no deserto. Ora, estas coisas se
tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles
cobiçaram. Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles; porquanto está
escrito: O povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se. E
não pratiquemos imoralidade, como alguns deles o fizeram, e caíram, num só dia,
vinte e três mil.
Não ponhamos o Senhor à prova, como alguns
deles já fizeram e pereceram pelas mordeduras das serpentes. Nem murmureis,
como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador. Estas coisas
lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós
outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado.
Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que
não caia. Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e
não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário,
juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais
suportar.”
Paulo fala para nós não ignorarmos o que aconteceu com o
povo de Deus no deserto. Mesmo recebendo poderosos livramentos, eles,
lamentavelmente, não alcançaram a promessa.
Hoje, infelizmente, há pessoas que morreram no meio do
caminho. Há pessoas que tinham um plano vitorioso, mas, por causa das lutas,
caíram.
Aquele povo foi liberto do Egito, onde foram escravos por
mais de 400 anos. Deus tinha levantado Moisés para libertá-los.
O caminho em direção à terra prometida levaria no máximo
30 dias, mas aquela jornada durou 40 anos, ou seja, toda aquela geração que
saiu do Egito pereceu no deserto.
Este é o plano de Satanás: matar aqueles que Deus tirou
do cativeiro!
Deus tem um plano glorioso para cada um de nós, mas, para
vivê-lo, precisamos orar e vigiar! Satanás não quer que cheguemos à Terra Prometida.
Paulo fala que não devemos ignorar isso, porque aquele
povo serve de exemplo para nós. Se a gente agir diferente, não teremos o fim
que eles tiveram.
Os segredos para você não parecer no deserto:
1- Ser batizado
com milagres e atravessar o Mar Vermelho (Êxodo 14.13 a 21)
O deserto não é o seu sepulcro, não é o sepulcro dos teus
sonhos, da sua vida profissional, de sua vida espiritual, mas o deserto será
para você o local onde a glória de Deus se manifestará.
2- Andar debaixo
da nuvem (Êxodo 13.21, Salmo 91 e Mateus 16.19)
Aquela nuvem protegia o povo no deserto. Hoje, a nossa
nuvem é a Igreja de Jesus Cristo, contra a qual o inferno não prevalece.
No período da noite, Deus colocou uma coluna de fogo!
O Senhor está colocando sobre a tua cabeça uma nuvem
poderosa e gloriosa e ao seu redor, uma coluna de fogo.
3- Beber da rocha,
que é Jesus Cristo (Êxodo 17: 6 e 7)
Paulo nos deixa também alguns conselhos para não sermos
roubados:
1º Não seja
rebelde!
Muitas vezes, você tem feito a tua vontade, sem ao menos
se importar com a vontade de Deus.
Seja obediente ao que Deus tem na tua vida. Jesus foi
obediente até a morte, e morte de cruz.
2º Não murmure
(Isaías 53.7)
Por causa da murmuração e da ingratidão, aquele povo
perdeu o milagre.
3º Não se
precipite na hora da aflição e da pressão (1 Coríntios 10.13 e Habacuque 3.17)
Nada acontece da minha vida se não for da vontade de
Deus. Ele não permite nada que eu não possa suportar.
Se você está em pé, cuide para que não caia. Você só não
cai se tiver a certeza de que Deus está no controle da sua vida.
Confie no Senhor, fique firme! Este deserto não será o
seu funeral, mas a passagem para um novo tempo.
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